sábado, 27 de março de 2010

Por um momento...

Ela queria que o mundo parasse.
E que nesse singelo momento pudesse chorar.
E gritar. E chorar de novo.
Trazer à tona todas as emoções tão duramente controladas
dentro de si, sem que isso denunciasse sua fraqueza interior.
Ela queria, por uma fração de segundo, despir-se da armadura
e sair da escuridão dos seus medos.
Poder ver seu futuro.
Conhecer de antemão as certezas de sua vida.
E, sobretudo, saber que a angústia teria fim.

Talvez, tudo de que ela precisasse fosse apenas:

Uma dezena de pássaros mágicos do Pequeno Príncipe;

Uma porção de suco de frutas Gummie;

Um punhado de pozinho de Pirlimpimpim;

Um buraco negro com destino a 'nowhere';

ou apenas

Um telefone tocando com um 'OK' desejado...

Uma cerveja bem gelada com alguns petiscos!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Só se vê na Bahia

Mudei tudo...rs!
Tinha feito um lindo post para este espaço aqui.
Mas, depois de tuuudo pronto, percebi que às vezes,
uma simples imagem vale mais do que mil palavras...
E essa... é a parte divertida da coisa...rs...bjo!
Bahia, terra da alegria!!!

E a gente até se diverte com a fama que leva...rs!

terça-feira, 16 de março de 2010

Cueca Cuela!

Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay ... e diga-se de passagem, se las hay, estão todas nesse negócio de hablar español...hunsf!

É que essa semana, tive meu primeiro dia de aula de español (ou seria castellano???). Bem, whatever...ops! O negócio é que, ao mesmo tempo em que "a coisa" parece ser difícil, também soa tão familiar que dá facinho pra ciar um novo dialeto...rs...o tão famoso portunhol! Hable 2, pague 1...

Confesso que, de tudo, a parte mais desconcertante foi ter que me rebolar para tentar acompanhar um hermano que, meio desengonçado e totalmente fora de ritmo, destruia aos poucos minha única e favorita canção de Juanes: Para tu amor... Em contrapartida, a parte mais legal foi descobrir novos dons que nunca havia percebido em mim: aprendi a lidar com o pânico e praticar o auto-controle, nos momentos de pavor...

Ainda me sinto estranha com a idéia, mas não posso esquecer que esse era um dos itens da minha lista de metas semestrais - então, tem que ser cumprido! Mas, que me sinto estranha, sinto sim... É o velho caso do enrolation, embromation ... só que direeeeto do Paraguay...rs! Acho que também me causa a estranheza, o fato de que sempre estive acostumada a estar do outro lado da mesa, no caso do inglês, claro! E agora sei como meus alunos se sentiam...desejo que passe logo.

Besos!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres de Trinta

Esse post eu vi em um blog.
E quando li, achei que havia sido feito para mim...

Mas, dedico a todas as mulheres, especialmente às que estão adentrando a tão esperada idade dos trinta (magnânimos) anos de vida, experiência e maturidade.
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"As mulheres de 30


O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:
'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

Mas voltemos a nossa mulher de 30, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.

Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.

A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

Ponto. Pra elas."
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Créditos: Mário Prata
(Mário Alberto Campos de Morais Prata: jornalista e escritor brasileiro)
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