sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Bahia, terra da felicidade...


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Tive a sorte de nascer numa cidade litorânea de um país tropical, onde a paisagem mais comum é composta por praias paradisíacas, que beijam o horizonte e são cortadas por inúmeros coqueiros, que dançam ao som do berimbau. Isso faz de mim uma pessoa feliz! Morar na Bahia pode não ser exatamente a solução dos meus problemas, mas certamente, me faz sorrir mais, ser mais alegre e ter a tranquilidade necessária para pensar em como resolvê-los de modo mais equilibrado. Não é à toa que temos fama de lentos...não bem que sejamos lentos, apenas não nos permitimos ser tomados pelas preocupações e stress do cotidiano. Afinal, há como não se distrair com tanta riqueza em paisagens?
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Já dizia o velho Caymmi que "o mar, quando quebra na praia, é bonito". Engano seu, Senhor Caymmi...bonito, não: é lindo de se ver! E mais: de se ouvir também. E à caráter, com direito a rede, água de côco e uma brisa especial, que só a Bahia tem.
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A Bahia tem uma riqueza incomum, pela qual se destaca em todo o mundo. Um infinita riqueza cultural. Dessa fábrica de talentos saíram nomes como Gil (que não é a Gilmelândia dos cocós, dona de uma alegria tipicamente baiana, mas sim o Gilbero de dedilhar suave e voz macia), a força feminina das vozes de Gal, Simone, Bethânia e Margareth, o mano Caetano, João Gilberto e sua fala mansa, a sonoridade da família Caymmi, Amado - o nosso Jorge, a força negra do Ilê e o protesto do Olodum, Bel Borba e suas viagens visuais, Moraes Moreira e seu Brasil - que vem sempre subindo a ladeira, a originalidade de Dodô e Osmar e seu legado, a irreverência de Ivete, Castro Alves - o poeta da praça do povo, Antônio Carlos Magalhães e tanto outros. Outros até nem tão baianos na sua origem, mas certamente no coração. Vinícius, o poetinha de todos os amores e desamores...o olhar fotográfico de Pierre Verger, o menestrel Juca Chaves, Carybé e tantos outros filhos não citados, porém não menos queridos, paridos ou acolhidos pela terra da felicidade.
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Não há como não se orgulhar. Foram tantos os que sucumbiram ao sabor do acarajé, do caruru, do vatapá, do perfume inebriante do dendê, ao sorriso da baiana do acarajé... São tantos os que adormecem ao som do berimbau, que se arrepiam ao som do timbau, que se pintam pra a Timbalada, que tomam banhos de pipoca e amarram no pulso a fitinha do Senhor do Bonfim na escadaria da igreja, pedindo aos santos - nossos orixás - por sua proteção...porque, na Bahia, "toda menina baiana tem um santo que Deus dá". São tantos os que se encantam com o pôr-do-sol do Porto da Barra, o entardecer da Ribeira...com o clássico BaVi do futebol, a ginga da capoeira, o ritmo frenético do carnaval... Foram tantos os que vieram de longe só para descobrir o que é que a baiana tem. Tantos os que vêm...e partem...e levam a saudade no peito! E amam a Bahia...por ser única...por ser Bahia!
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Salve, Ninha! Porque, como você afirma para o mundo inteiro ouvir: "Minha cidade é linda demais e aonde eu vou a cidade vai!" Vai sempre comigo. Na minha pele, na minha voz, no meu sorriso, no jeito baiano de ser. E no meu peito...dentro do coração! Axé!
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3 comentários:

July disse...

Amiga, eu já te disse que me orgulho de ser sua amiga? Bjus.

Cris disse...

Ai, Carol.
Que saudade eu tenho da Bahia.
Só tu mesmo...uma cocadinha baiana...bjs!

Mari Suzart disse...

Oi, carol.
Muito legal o seu blog.
Sempre quis conhecer a bahia.
Agora ainda mais...rss.
Quando vier a bsb me procura tá????
Pega meu e-mail lá no teu e-mail.
Um abraço,
Mariana Suzart

 
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